Não estava muuuito barato, mas em relação aos preços praticados no Brasil, valia a pena: minha mulher se encantou com a Casa Lopez e com a La Martina, comprou casaco e botas.
Ah, eu fiquei vidrado na Etiqueta Negra, mas me contive (beeeeeem caro)
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Compras em Buenos Aires
Em 2008, na primeira vez que fui, o câmbio estava favorável. Em 2010, mais ainda. Porém os preços em pesos estão muito mais caros, no mínimo 50%.
As coisas de marca são mais baratas do que no Brasil, sem dúvidas. Porém, tá caro!
O melhor local para comprar é o Shopping Unicenter (longe, 120 pesos ida e volta - de táxi ou remis). O local tem mais de 300 lojas - é beeem grande mesmo. Mas compensa. As mesmas lojas da Pacífico e dos outros shoppings (fomos em todos, menos do Abasto), uns 30% mais baratos e com mais opções. Vale a pena.
As coisas de marca são mais baratas do que no Brasil, sem dúvidas. Porém, tá caro!
O melhor local para comprar é o Shopping Unicenter (longe, 120 pesos ida e volta - de táxi ou remis). O local tem mais de 300 lojas - é beeem grande mesmo. Mas compensa. As mesmas lojas da Pacífico e dos outros shoppings (fomos em todos, menos do Abasto), uns 30% mais baratos e com mais opções. Vale a pena.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Buenos Aires: Cabaña Las Lilas, Puerto Madero
Muito havia ouvido e lido sobre o Cabaña Las Lilas. Um dos restaurantes mais badalados de Puerto Madero, tendo como sócio o mesmo dono do Rubaiyat (Sampa) e uma fazenda top.
Sim, eu sei que é mais pra turista, que é caro, mas...é o Las Lilas. É como o Box 32 em Floripa...
Não iria lá, mas caminhando por Puerto Madero acabei olhando os preços e achei caro -mas não taaanto quanto imaginava. No inferno, abrace o capeta...depois economizo em casa...(viajar e ficar contando dinheiro é triste. A gente já faz isso o ano todo, né?). A Patrícia topou e no dia seguinte ao Nanatsu fomos ao Las Lilas.
Na chegada, alguma fila. Teríamos que esperar para a área externa, mais agra´dável e para fumadores. Nos deram um bip para avisar quando tivessem mesa. Ficamos aguardando no bar, tomando uns trequinhos. Atendimento frio, burocrático, estilo risada zero. Uns vinte minutos depois, nos chamaram e nos levaram para uma mesa perfeita.
Carta de vinhos na mão, o restaurante divide em excepcionais, muito bons e bons, exscolhi um bom Malbec (até porque não economizar não significa se endividar - até porque os vinhos estavam no mínimo 30% mais caros do que qualquer restaurante - mesmo em Puerto Madero).
A Patrícia pediu picanha (lá tem no cardápio) jugosa (mal passada).
Eu pedi ojo de bife - tradicional, né...(aliás, pomelo, cepita de pera e manzana sin gas e outras coisas diferentes do que temos aqui, além de comidas diferentes, é comigo mesmo - por isso não perco o "Comidas Exóticas" do Discovery Travel and Living - eu poderia ser o apresentador, fácil, fácil...)
Queríamos comer uma farofinha com a carne (tradicional nos meus churrascos em casa) e pedimos também.
Atendimento estranhinho. Pedi um cinzeiro e depois do cigarro acabado ele veio.
De entrada veio um prato com tomate seco, pimentão com azeite de oliva, muzzarela de búfala, pão de queijo (ruinzinho) e umas massinhas. De tempos em tempos passava uma moça com alguns pâes para escolherem. Mas eu não queria aquilo ali. Eu queria a carne do Las Lilas!
Com o malbec na mão, a picanha e o ojo de bife chegaram - além de uma panelinha com farofa (péssima, feita com farinha grossa e linguica).
Não estava extamente mal passada - estava ao ponto. Ah! Não se serve carne salgada na Argentina. À disposição temos um saleiro, chimichurri e vinagrete.
A picanha estava passável (nada melhor que a minha ou que o Tropilho Grill ou o Ataliba...). O meu ojo de bife estava com partes sangrando, outras bem passadas. E estava beeem duro (mais do que se possa esperar de um ojo de bife)
Após a refeição e o vinho, veio a especialidade da casa, a conta: com entrada, cubierto, serviço, vinho e os dois pratos, redondos 400 pesos (exatos U$ 100 ou R$ 175)
Se considerarmos que estávamos num dos restaurantes mais conhecidos (e caros) de Buenos Aires e se considerarmos que vivemos em Florianópolis, não saiu tão caro. Mas se pesarmos o atendimento esnobe, demorado e frio e as carnes maisoumenos, saiu beeem caro. Resumindo: humpf...quando a gente vai com a expectativa alta acaba se decepcionando. Esperava bem mais.
Buenos Aires - Sorrento, em Puerto Madero: Cozinha Mediterrrânea com atendimento primoroso
No sexto dia da viagem estivemos novamente em Puerto Madero, dessa vez para saborear comida italiana.
Pensei em ir ao "Marcelo", em Puerto Madero, mas como não tem área de fumantes, preferimos ir ao Sorrento.
De uma maneira geral o atendimento dos argentinos é frio, as vezes seco. Não sei se era somente conosco (acho que não, muitos achavam que éramos europeus), com brasileiros ou com turistas de outros países.
No Sorrento, não. A começar pela hostess, una rubia simpatica, já veio nos atender com um sorriso no rosto, perguntando em qual local iríamos sentar e oferecendo duas taças de espumante.
Depois, muita atenção por parte do maitre e do garçom, Juan Manuel, com muito bom humor e simpatia. Comemos um carpaccio (sem invenções, mas delicioso - foto), com lâminas de lomo (filé), alcaparras, azeite de oliva bem bão e limão siciliano - e depois uma massa (gnocchi com ragu). Entrada + um prato dá pra dois comerem tranquilamente.
A carta de vinhos é relativamente pequena (se compararmos com o Cabaña Las Lilas) mas o preço também é pequeno. Pela refeição completa, com vinho razoável (se comparado com os tintos brasileiros, diria vinho bom), pagamos menos de R$ 100.
Nanatsu Fusion Cocina - Melhor Restaurante Japonês
Nanatsu Fusion Cocina - Melhor Restaurante Japonês
A Patrícia é viciada em sushi. Desde o primeiro dia ela falava - "amor, me leva pra comer sushi". Eu pensava - "ah, mas em Buenos Aires a gente tem que comer carne e massa!". Depois de uns dengos, cedi á pressão: primeiro passo - encontrar um restaurante bom: não foi fácil obter indicação de restaurante japonês em BUE. Os taxistas, os recepcionistas, os concierges, ninguém conhecia. Nas informações turísticas da Galeria Pacífico o rapaz olhou na internet e anotou o Nanatsu, em Puerto Madero, perto da Ponte da Mulher. Pedimos ao taxista que nos levasse lá. Ele não sabia o local, consultou a central pelo rádio e nos deixou no Sushi Club, também em Puerto Madero. Como estava vazio (e restaurante vazio não é bom sinal) caminhamos para a outra margem do Rio, passamos pelo Asia de Cuba (porcaria) e por mais outros restaurantes e chegamos ao destino.
Local charmoso. Cervejas bem geladas (meio raro de encontrar em BUE) e cardápio com as mesmas coisas do Brasil, com a exceção de um item: "exquisitices do Nanatsu". Pedimos um desses e mais um combinado de sushi e sashimi de salmão.
Espetacular, fora de série, deslumbrante. Disparada a melhor comida japonesa que provamos na vida!
O preço, com três ou quatro cervejas, cubierto e serviço saiu mais ou menos R$ 120.
Siga La Vaca - Puerto Madero - Buenos Aires - Furada...
Chegamos às sete da manhã em Buenos Aires. Dedpois de um ótimo café na Av. de Maio, caminhamos bastante e fomos almoçar no Siga la Vaca, em Puerto Madero, falado por muitos e muitos brasileiros em diversos sites. Resumo: lamentável.
Pelo preço 49 pesos por pessoa (20 e uns reais) não dava pra esperar muita coisa, mas pelo que li, realmente esperava mais.
Estilão Madalosso (muita comida sem qualidade), é uma coisa típica para turistas (especialmente os brasileiros) se entupirem.
O sistema - buffet/all you can eat - oferece picanha, vazio, linguicas, saladas (pobrinhas), além das coisas que adoro - miúdos e outras coisas podres. :) Está incluído também 1 litro de bebida por pessoa - vinho (péssimo, vinho pra sagu), cerveja (brahma, quente), coca (foi o que se salvou) ou refri de pomelo (adoro, mas estava aguado). Depois da cerveja e do vinho que pedimos pra abrir os trabalhos, pedimos uma coca e um pomelo (aí já pagando) e o garçom nem pra avisar que era um litro de cada...
A Picanha (que aliás, é um corte raro na Argentina) estava de "ao ponto para passada" - o que é um crime. Picanha tem que ser sangrando! A costela, sem gosto e dura.
Caverna de Platão - sou acostumado com ótimas carnes - desde as do Uruguai, passando pelas excelentes churrascarias de Pelotas, de Floripa, do Rio, de São Paulo e afirmo: se for à Buenos Aires, se tens um mínimo de requinte e/ou conhecimento de carnes, não vá ao Siga La Vaca.
Pelo preço 49 pesos por pessoa (20 e uns reais) não dava pra esperar muita coisa, mas pelo que li, realmente esperava mais.
Estilão Madalosso (muita comida sem qualidade), é uma coisa típica para turistas (especialmente os brasileiros) se entupirem.
O sistema - buffet/all you can eat - oferece picanha, vazio, linguicas, saladas (pobrinhas), além das coisas que adoro - miúdos e outras coisas podres. :) Está incluído também 1 litro de bebida por pessoa - vinho (péssimo, vinho pra sagu), cerveja (brahma, quente), coca (foi o que se salvou) ou refri de pomelo (adoro, mas estava aguado). Depois da cerveja e do vinho que pedimos pra abrir os trabalhos, pedimos uma coca e um pomelo (aí já pagando) e o garçom nem pra avisar que era um litro de cada...
A Picanha (que aliás, é um corte raro na Argentina) estava de "ao ponto para passada" - o que é um crime. Picanha tem que ser sangrando! A costela, sem gosto e dura.
Caverna de Platão - sou acostumado com ótimas carnes - desde as do Uruguai, passando pelas excelentes churrascarias de Pelotas, de Floripa, do Rio, de São Paulo e afirmo: se for à Buenos Aires, se tens um mínimo de requinte e/ou conhecimento de carnes, não vá ao Siga La Vaca.
Assinar:
Postagens (Atom)